Hello Everybody!!
Hoje estou trazendo a primeira resenha do blog, vamos falar um pouco sobre o thriller psicológico lançado ainda este ano: A Garota no Trem.
Sinopse:
“Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de
Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua
rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de
galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o
trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de
número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Janson
–, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem
casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um
solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na
verdade Megan – está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos. Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.”
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos. Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.”
Ano: 2015 Páginas: 378
Editora: Record
Editora: Record
Nota: 5/5

“Uma
tristeza, duas para alegria, três para menina. Três para menina. Fico empacada
no três. Não consigo passar disso. Minha cabeça está repleta de sons, minha
boca, repleta de sangue. Três para menina. Posso ouvir as aves, as
pegas-rabudas – estão rindo, debochando de mim, um crocitar estridente. Um
bando. Mau agouro. Posso vê-las agora, negras contra o sol. Não as aves, outra
coisa. Alguém está vindo. Alguém está falando comigo. Veja só. Veja só o que você me obrigou a fazer.”

O livro
conta a história de Rachel, uma mulher de 34 anos, divorciada, solitária e com
sérios problemas de alcoolismo. Rachel costuma, todas as manhãs pegar um trem
para Londres, e a caminho, o trem faz uma parada em um semáforo, e é nessa
parada que Rachel começa a observar os moradores daquela rua, um casal, que
pela idealização de Rachel, recebem nomes e profissões. Jess e Jason (nomes
dados por Rachel) tem uma vida tranquila naquela ‘vila’, um casal,
particularmente falando, lindo e fofo.
Tudo está
ocorrendo normalmente, Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres, e o
trem para naquele semáforo, como de costume, em que ela tanto observa e
idealiza o casal. Nesse dia Rachel presencia uma cena completamente fora dos
“padrões”, um ato diferente do casal, e como ela é a única que vive observando
Jess e Jason, acaba sendo a única testemunha daquele ato.
Um dia
depois desse acontecimento, Jess desaparece misteriosamente, consequentemente
isso acaba aparecendo em todos os canais de televisão e em jornais, é ai que
descobrimos algumas coisas sobre Jess e que, também, ela se chama Megan e o
Jason, se chama Scoot.
Rachel se
sente na obrigação em se meter nas investigações, por causa daquele ato
estranho em que ela foi a única a presenciar e aquilo pode ter sido a razão do
desaparecimento de Megan.
Quatro
casas antes/depois da casa de Megan e Scoot, é a casa do Tom, o ex-marido de
Rachel, que mora com sua nova mulher, Ana, e com a pequena Evie. E pra piorar,
eles moram na mesma casa em que Tom viveu com a Rachel, e todas as coisas,
todos os moveis daquela casa, foram comprados pela mesma, quando ainda morava
lá. E também descobrimos que Megan já trabalhou na casa de Tom, como babá da
Evie.
Pra tornar
a história mais complicada, na noite do desaparecimento de Megan, Rachel estava
“rondando” por aquela vizinhança, e por consequência disso ela pode ter
presenciado o acontecimento, mas tem um porém, Rachel não se lembra de nada,
pois estava completamente alcoolizada. Inclusive, Rachel se sente
desconfortável com toda essa situação e tenta fazer de tudo pra tentar lembrar
do que aconteceu naquela noite.
Falando um
pouquinho mais sobre a personagem principal, Rachel é uma mulher completamente
irritante, começando pelo fato que ela não deixa o seu ex-marido, Tom, em paz.
Ela vive ligando pra ele, mandando e-mails, rondando a casa dele, ela
simplesmente não aceita o fim do casamento, e fica sempre o atormentando e
também, por consequência, a Ana, a nova mulher de Tom.
Rachel
tem o costume de tomar atitudes infantis, ela também costuma a cometer
loucuras, e isso mais acontece quando ela está bêbada. Rachel engordou depois
do termino de seu casamento, ela se diz feia, mora de favor com sua colega, que
não tem tanta intimidade, porém essa colega faz um grande esforço pra que
Rachel largue o vício do álcool. Rachel também não tem emprego, ela acabou
sendo demitida justamente por causa desse vício mas ela continua pegando o trem
que costumava pegar para ir trabalhar, com vergonha, e talvez medo, de dizer
para a colega que não tem mais um emprego. Resumindo tudo, Rachel está
totalmente no fundo do poço e ela tem como refúgio, idealizar a vida de Megan e
Soot.
Durante a
investigação do desaparecimento, Rachel tenta, de alguma forma, se aproximar de
Scoot, companheiro de Megan, usando como base a mentira, Rachel se diz amiga de
Megan para conseguir informações e ajudar nas investigações.
Rachel nunca é levada a sério
por ninguém, e com toda a razão, ela é uma mulher com sérios problemas
psicológicos que passa, praticamente, o livro inteiro bêbada.
Esse livro
te dá uma certa raiva, por causa da Rachel, mas, de alguma forma, ele te
prende, e te instiga a ler até o último capitulo e até a última linha, pra ver
como vai ser o final desse rolo todo.
A Garota
no Trem é narrado em 1ª pessoa por três personagens dessa história que vão se
alternando, seriam esses personagens, a Rachel, a Megan e a Ana. Os tempos da
narrativa são diferentes, a Rachel e a Ana narram no presente e a Megan narra
no passado; e então temos os três lados da história.
Esse método que a autora
Paula Hawkins usou em colocar no livro os três pontos de vistas das três
mulheres principais da história, é bastante interessante porque, as vezes,
estamos lendo em um ponto e nada faz sentindo, mas ai vem um outro ponto de
vista e tudo fica claro, tudo vai se encaixando.
Vi algumas
pessoas dizendo que o erro do livro era o fato dele ser muito previsível, eu
particularmente não achei isso, talvez pelo fato de ter sido meu primeiro
thriller. Eu não tive nenhum palpite durante a leitura, de quem seria a culpa
de todo esse trama, de todo esse acontecimento.
Confesso
que até a metade (um pouquinho mais) do livro eu não estava interessada em ler,
estava tudo meio chatinho, mas depois que as coisas começaram a se encaixar, o
livro conseguiu me prender mais ainda e ai eu percebi que vale muito a pena
conferir cada detalhe, cada fala, cada trecho, e não deixar nada passar
despercebido, porque no final tudo vai fazer sentido e vai valer a pena cada
ato irritante da nossa querida Rachel.
And...
para nossa felicidade o livro vai virar filme, protagonizado pela Emily Blunt,
que fará o papel de Rachel, e a adaptação se passará nos EUA e não na Inglaterra.
Na minha opinião, acho que o filme será bem produzido e estará à altura do
livro, e até um pouco menos confuso(?). Eu realmente estou bem ansiosa pra
assistir.
Como eu já
disse no começo do post, essa é a primeira resenha do blog, ficou bem comprida
porque eu quis dar detalhes do livro e sabemos que A Garota no Trem é um
thriller psicológico, ou seja, é bem confuso, então eu tentei deixar bem
resumido mas ao mesmo tempo dar uma explicada. Se você já leu esse livro
comenta ai o que achou dele, e se ainda não leu, também comentem ai se estão
interessados para ler esse thriller.
Até o
próximo post!
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